A semana seguinte foi mais calma, passei novamente pelos mesmos locais de rotina, só que dessa vez estava tranquila, e passei novamente por ele. Ele me chamou pelo nome e me cumprimentou, no horário da minha folga passei onde ele estava e ficamos conversando, descobrimos muitos gostos comuns, no mesmo dua de forma discreta ele pediu meu número, me adicionou em redes sociais, trocamos conversas e olhares. Passamos o restante da semana nos comunicando, na semana seguinte ele me chamou pra sair e resolvemos nos ver. Marcamos de nos encontrar em um pracinha, ao chegar, ele já estava lá, sentado me esperando. Conversamos mais a vontade, o dia estava frio e eu estava tremendo, ele me abraçou e continuamos a conversar. Passamos a tarde a nos acariciarmos a conversa foi muito legal. Deu nosso horário e tivemos que nos despedir, ele me abraçou e me chamou para sairmos novamente no dia seguinte, eu fiquei feliz por não termos nos beijado, afinal já estava me cansando dessa rotina de conhecer, beijar e depois sumir um da vida do outro. Estava a fim de algo diferente, paquera, conquista, mistério e conhecimento sobre o outro.
No dia seguinte estávamos lá de novo, foi um dejavu do dia anterior, tudo ótimo e na despedido ele me chamou novamente para sairmos no dia seguinte.
A semana voltou a correria e pouco podíamos nos ver, mas sempre que podíamos saíamos para se ver. Me senti como minha vó numa paquera a moda antiga, tudo bem de vagar, cavalheirismo, risos, abraços, brincadeiras e gargalhadas. Essa nova experiência me fez repensar em muitas coisas que eu havia esquecido, de como de fato é uma vida a dois, a conquista, o respeito, a força de vontade, o frio na barriga no dia seguinte e o frio na barriga para receber um convite pro dia seguinte.
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